Preparação para o RES 2011


No último dia 06 de dezembro, o Conselho Geral do DJC, delegou-me a missão de Coordenar a realização do RES 2011. Junto com os demais membros do conselho, cada qual naquilo que lhe compete, direcionarei este grande momento de evangelização e mergulho na Graça de Deus que o DJC realiza anualmente.

Ainda estamos no fim do mês de dezembro. Mesmo assim, a partir de hoje, começarei a publicar alguns textos, com temáticas diversas, para que sirvam de base para a nossa preparação espiritual para o RES 2011. O primeiro já se encontra publicado logo abaixo (A lei do treinamento, de Ignacio Larrañaga). Parece ser prematuro, mas não é. Dois meses passam muito rápido.

Na medida do possível, levando em consideração a caminhada de cada Organismo do DJC, peço que estes textos sejam repassados para membros do nosso DJC. Mesmo que não sejam meditados durante os encontros (o que seria bom para criar uma linguagem única), seria bom que estes textos fossem entregues a todos e, quando não for possível, que seja incentivada a visita ao Blog do MGDI.

Ainda virá, bem mais próximo do RES 2011 (6, 7 e 8 de março), a divulgação do evento. No entanto, está divulgação começa dentro do nosso coração. Devemos preparar o terreno do nosso coração para o RES. Só assim poderemos divulgá-lo com a mística que ele exige. Começamos isso a partir de hoje.

Graça e Paz a todos.

Francisco Edmar
MGDI

A lei do treinamento


Existe a lei do treinamento, válida tanto para os esportes atléticos como para o espírito. Se de repente te disserem: faze uma caminhada de trinta quilômetros, dirás por certo: “é impossível”.

Mas se começares a caminhando diariamente cinco quilômetros na primeira semana, oito quilômetros na segunda, e assim progressivamente, ao cabo de um ano não terás nenhuma dificuldade de fazer a caminhada de trinta quilômetros. O que acontecera? As potências atléticas estavam dormindo, talvez atrofiadas por falta de exercício. Ao serem postas em atividade, despertaram-se e desenvolveram-se os músculos.

Quanto ao espírito, acontece o mesmo. Todos levamos, enterrados nas dobras dos códigos genéticos, dinamismos espirituais e capacidades místicas, que hoje podem estar dormindo, atrofiadas talvez por falta de atividade.

Ao nos exercitarmos na atividade orante e aderirmos progressivamente ao Senhor Deus, despertam mais anseios de estar com ele, com crescente aumento de nossa atração por ele. Se continuarmos orando, Deus vai sendo cada vez “mais” Deus para nós; ou seja, o Senhor começa a ser-nos gratificação e festa, e doravante tudo começa a vivificar-se: as rezas e os sacramentos deixam de ser palavras e ritos vazios, e convertem-se em banquete espiritual. A castidade deixa de ser repressão e começa a ser misteriosa plenitude. As bem-aventuranças deixam de ser paradoxos para se transformarem em poços de sabedoria.

Frei Ignacio Larrañaga – livro “Itinerário rumo a Deus” (pág. 14)