Ao Deus Bendito da Aliança





Uma das grandes promessas que Jesus nos fez foi essa: “buscai antes o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo” (Lc 12, 31).

Em outras palavras, o Senhor Jesus quis nos dizer que, antes de qualquer coisa, devemos buscar aquilo que provém de Deus. E isso vale para todas as dimensões da nossa vida.

Queria aqui testemunhar o cumprimento desta promessa na minha vida. Peço perdão pelo método pouco objetivo de expor minhas idéias. Isso se deve a dois motivos. Mesmo não querendo que ficasse algo muito longo e cansativo para ler, não podia omitir alguns fatos, pois ficaria difícil o entendimento da minha “caminhada”. E depois, como é a primeira vez que publico um testemunho, não sei bem por onde começar. Ao longo de todo este período de caminhada discipular já presenciei muitas pessoas testemunhando a graça de Deus na vida delas. Porém, uma coisa é vê e escutar, outra é fazer.

Porém, quero deixar registrado para estas e futuras gerações do DJC. Vejo que quando alguém testemunha, mostrando o que Deus tem feito, ajuda os outros irmãos a recobrarem as forças na difícil caminhada discipular. Alguns fatos aqui colocados não estão ipisis litteres, mas mantém a sua essência, o que é o mais importante.

Começo pelo ano de 2001. Este foi o ano da chegada do padre Marcos na Área Pastoral São Francisco de Assis, no Canindezinho. Na época eu tinha 18 anos de idade e era um bom jovem. Estava estudando para o vestibular e levava uma vida cristã muito parecida com a de muitos jovens da minha idade. Tinha recebido os sacramentos do batismo e da eucaristia, freqüentava a Santa Missa e os principais dias de festa da Igreja, comungava e etc. Mas não passava muito disso. Era, na verdade, um cristão morno, medíocre (Ap 3,16).

O padre Marcos chegou e, como é do conhecimento de todos e sua marca registrada por onde passa, começou a colocar “a casa em ordem”. Isso não agradou a todos. Por conta disso fui orientado, por algumas pessoas vinculadas à comunidade que eu participava (todas elas com forte influência da Teologia da Libertação), a ficar “contra o padre”. Era ainda muito jovem e, conseqüentemente, muito manipulável.

Certa vez ele foi visitar a comunidade em que eu participava. Como ele já nos conhecia de Pacoti (somos conterrâneos e ele, ainda como seminarista, fez estágio pastoral na localidade onde eu morava), a minha mãe o reconheceu e começou a conversar com ele. Minha mãe me “reapresentou” a ele e, colocando a mão na minha cabeça, disse mais ou menos assim: muito bem. Assunto vai, assunto vem e eu, na minha inocência e guiado pela orientação que havia recebido, morrendo de raiva por dentro. De qualquer forma, até por educação fiquei ali, escutando tudo.

Poucas semanas se passaram e estava eu e algumas outras pessoas (dentre elas o meu primo Maurício) ensaiando na Igreja de São Vicente, no bairro de mesmo nome, para uma celebração. O padre chegou, acompanhado de uma pessoa (depois fui saber que era a Antonieta), e disse: bom dia povo de Deus. Foi, de cara, muito mal recebido. Começou a falar e, depois de alguns minutos, alguém o chamou de Marcos. O Padre, já sabendo quem eram as “peças”, tratou de pedir respeito e disse: epa, Marcos não.. Padre Marcos. Hoje sei que ele queria apenas que nós o respeitássemos. Porém, devido a esta sua atitude, fiquei ainda mais convicto que devia seguir a orientação das pessoas da comunidade.

Fui para casa e sempre falando mal do padre. Meu pai não gostava, mas como de praxe, ficava calado. Minha mãe é que dizia: pare com isso, respeite o padre porque ele é servo de Deus e nunca fez nada contra você.

Passado um pouco mais de tempo o meu primo Tiales disse: macho, vamos conhecer lá a casa do Padre. De pronto eu disse: Deus me livre, ele é muito arrogante. Mas logo depois ele disse a palavrinha mágica: lá tem um computador muito massa. Meu Deus, a raiva se transformou em alegria e curiosidade. Ao contrário de hoje, computador naquela época era coisa rara. Era muito caro. Como sou de família humilde precisaria vender a minha casa para comprar um computador, mesmo que fosse usado. Só tive contato com um quando fiz (e diga-se de passagem caríssimo), um curso de informática básica e de curta duração. Como o curso tinha acabado há pouco tempo estava com todo o verme.

Convencido pelo Tiales e pelo computador fui até a casa do padre. Todo acabrunhado, mas fui. Cheguei lá, entrei na casa (ainda toda desarrumada, pois o padre tinha chegado há pouco tempo e ainda estava organizando tudo), mas sempre “armado”. Caso ele dissesse alguma coisa eu estava pronto para retrucar.

Porém, logo que chegamos ao quarto dele (para dá uma olhada no famigerado computador) estava tocando o CD da Banda Anjos de Resgate. Lembro como se fosse hoje. A música que tocava era a faixa 10 (amigos pela fé) do CD “Deus está no ar”. Não vou dizer que me converti ali, que comecei a chorar e que, logo depois, fui pedir o perdão do padre. Nada disso aconteceu. No entanto, como o CD retornou para à faixa 01, escutei-o quase todo. Levei aquelas músicas na minha mente. De alguma forma elas foram me tocando. E, sem sombra de dúvidas, por trás delas estava Deus.

Passados mais alguns dias, comecei a ouvir falar do DJC. O Tiales, e outros primos meus, foram me falando. Certa vez, lá pela casa pastoral, alguém disse ao padre que eu estava participando. E ele me incentivou. A estas alturas eu já estava menos arredio.

Com pouco tempo o número de jovens aumentou demais. O padre Marcos pegou o grande grupo e dividiu em fraternidades cristãs. Cada uma tinha um coordenador e um ou mais auxiliares (hoje Corpo de Apostolado). Eu fiquei, junto com o Maurício, numa das fraternidades que era coordenada pelo João Paulo. Levava quase tudo na brincadeira. Mas aos poucos as coisas iam mudando.

Fui caminhando. Comecei a tomar gosto e a querer vê aquilo crescer. Passei também a ser catequista de crisma. Com o tempo fui designado, pelo padre e pela Ana Paula (então conselheira dos jovens) para ministrar pregação para os jovens. Foi muito bom, tempo de muito crescimento. Depois comecei a auxiliar na formação, junto com o Francisco (in memoriam). Fui amadurecendo mais ainda.

No entanto, com a saída do padre Marcos todos nós ficamos atônitos, perdidos. E eu mais ainda.

Ao final de um encontro de aliança ele me chamou para ir deixar algumas pessoas no Jari. Na volta, ainda dentro do carro, ele disse: agora vou para a sua terra (Palmácia). Pensei que ele estava falando de passeio. Mas logo ele completou: o bispo me transferiu e agora vou ser pároco de lá. Lembro-me bem que fiquei gelado e com vontade de chorar. Porém, mantive as aparências. Se não bastasse aquela notícia ele me pediu para que não contasse a ninguém, pois ele ainda ia encaminhar algumas coisas. Fiquei pensando: meu Deus como vou conseguir disfarçar?

Mas o “pior” ainda estava por vir. Alguns dias depois ele me chamou no seu quarto e disse que havia meditado, rezado e conversado com algumas pessoas e que tinha chegado à conclusão que eu seria a melhor pessoa para ser Acompanhante Local do DJC Fortaleza. Disse que eu seria executivo e que ele iria, mesmo de longe, me auxiliar. E que, além disso, a Socorrinha seria o “meu braço direito”. Os sentimento que experimentei no carro duplicaram neste momento. Tinha apenas vinte anos. Sabia que existiam pessoas muito mais maduras e com tempo de caminhada do que eu.

No entanto, junto com estes sentimentos, veio outro próprio da juventude: a euforia. E, Deus sabe, que foi graças a este que aceitei o convite. Se tivesse parado para pensar não teria aceitado. Sou franco, porque sei que Deus age através da nossa humanidade. Além disso, esta euforia foi, logo depois, fortemente podada, pois o “auxílio” que o padre disse que ia dá ficou apenas na intenção (é o seu modo pedagógico de ser: é se assumindo que aprende).

Para maior glória de Deus, apesar da minha imaturidade, acompanhei o DJC Fortaleza com muito amor e zelo. Muitas pessoas diziam: com a saída do padre Marcos o DJC vai acabar, pois esse menino mais parece um palhaço (se referindo ao meu jeito brincalhão) do que um acompanhante. Graças a Deus elas foram contrariadas. Fizemos (eu e as demais pessoas de frente) muito.

Eu trabalha, estudava e acompanhava o DJC. No final de 2003 sai do meu emprego na Contax (do mesmo grupo da OI). Com isso comecei a andar mais em Palmácia. Certo dia, numa conversa, o padre colocou a possibilidade de eu ir acompanhar Palmácia. No entanto, a conversa se perdeu no tempo. Porém, ela foi ganhando força até que, num certo momento, foi decido que eu iria. Tranquei a faculdade, arrumei minhas coisas e fui. Mesmo tendo dado a minha resposta fiquei com duas inquietações: ia ficar com muita saudade do DJC Fortaleza e não sabia se conseguiria acompanhar Palmácia, pois se tratava de uma realidade totalmente diferente.

Entretanto, mais uma vez para a glória de Deus, apesar de alguns insucessos como acompanhante, ao vir embora para Fortaleza, no começo de 2007, a fim de terminar a minha faculdade, muitas coisas e pessoas boas ficaram lá. Tínhamos muitas pessoas ajudando na evangelização e havíamos conseguido adquirir nossa sede.

Vim para Fortaleza. Reassumi o DJC daqui e recomecei a faculdade. Por providência de Deus, na primeira semana de aula, encontrei um és colega, que havia entrado na mesma época que eu. Ele era o único que ainda estava lá. Me falou que estava fazendo mestrado e perguntou se eu não queria ajudá-lo na sua pesquisa. Disse que me colocaria no mesmo laboratório que ele. Explicou-me que não tinha bolsa de estudo. Mas eu disse logo: não eu vou. Era a mão de Deus!

Pouco tempo depois ganhei meia bolsa de estudo (150 reais). Pouco tempo depois uma bolsa completa (300 reais). Terminei a minha graduação e, na primeira tentativa, passei no mestrado. Muitos dos meus colegas já estão tentando a cerca de dois, três anos. Eu, graças a Deus, passei de primeira. Hoje recebo uma ótima bolsa do estado do Ceará para me dedicar somente ao estudo.

Na mesma época que passei no mestrado também fui aprovado no concurso para professor do estado do Ceará. Sem querer me exaltar consegui ser aprovado, dentre quase 2.500 inscritos, em 16º lugar. Nesta semana estou organizando a documentação e realizando os exames para tomar posse. Louvo e agradeço a Deus por, com 27 anos apenas, já ter a minha vida encaminhada. Ela ainda será bem difícil, mas sei que já dei passos importantes.

E esses passos só foram dados porque um dia conheci o DJC e, através dele, Jesus. E através de Jesus a Vida Nova. Se isso não tivesse ocorrido, certamente não tinha chegado aonde cheguei. Teria seguido o mesmo destino de muitos dos meus amigos de infância: beber, usar drogas, ser assassinado, se juntar, bater na esposa e etc. Mas ao abrir as portas do meu coração para ele, dentro de uma caminhada discipular simples e sincera, Ele foi cumprindo todas as suas promessas.

Graças a Deus, à minha caminhada discipular e ao DJC, o meu irmão hoje está na Colômbia, como seminarista, na caminhada para uma possível ordenação sacerdotal. E ele sempre diz que se decidiu a seguir este caminho a partir do momento em que eu o chamei para conversar e por tudo aquilo que foi vendo no DJC.

A minha família não é santa, mas aprendeu a se orientar pela fé e pelos ensinamentos da Igreja que recebemos dentro e fora do DJC.

Não sei se me fiz compreender. Mas só queria dizer: “buscai antes o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo” (Lc 12, 31).

A sua história não será minha. Por isso, ao seu modo busque o cumprimento desta promessa na sua vida.

Desculpem-me pelo tamanho do texto.

Graça e Paz.

Francisco Edmar
MGDI

A correção é necessária?


”Meu filho, não despreze a correção do Senhor e não perca o ânimo quando for repreendido por ele; pois o Senhor corrige a quem ele ama e castiga a quem aceita como filho. Em vista da educação é que vocês sofrem. Na hora, qualquer correção parece não ser motivo de alegria, mas de tristeza; porém, mais tarde, ela produz um fruto de paz e de justiça naqueles que foram corrigidos”
(Hb 12,5.611).

Não raras vezes ficamos chateados, e até mesmo magoados, com a pessoa que está responsável por nós pelo fato de ela ter chamado a nossa atenção em alguma coisa. Diante disso, ficamos querendo jogar tudo para o alto, pois o nosso ego fica abalado.

Essa é uma atitude que faz parte da natureza humana. No entanto, isso não significa que é correta e que deve ser repetida. Muito pelo contrário. Ela deve ser trabalhada na presença de Jesus pelo auxílio do Espírito Santo.

Tanto no Antigo como no Novo Testamento encontramos a certeza de que a correção/direcionamento provém do coração de Deus e que ela é necessária para que possamos caminhar sempre na verdade ( Gn 12,1-2; Ex 3,16; Js 1,2-3; Ez 3,16-21; Lv 19,17; Dt 19,15; Mt 18,15-18; 2Ts 3,15; Gl 6,1; 2Tm 2,25-26; Hb 12,11; Tg 5,19). Citamos aqui somente alguns, mas existem vários outros, sobretudo nos Evangelhos, onde Jesus indica aquilo que os discípulos precisam realizar em sua missão ( Mt 10,5; 21,1; Lc 10,1-12).

Alguns destes textos sagrados são bastante claros. Vejamos só o que podemos ler na carta aos Hebreus: “Na hora, qualquer correção parece não ser motivo de alegria, mas de tristeza; porém, mais tarde, ela produz um fruto de paz e de justiça naqueles que foram corrigidos” (Hb 12,11).

É de fato isso o que acontece quando recebemos uma correção: dói. E causa dor porque geralmente pensamos que a nossa verdade é a verdade absoluta e, por isso, não aceitamos que ela seja re-direcionada e podada. Esta correção acaba mexendo com o nosso ego. Nosso egoísmo e vaidade são feridos.

Porém, a Palavra de Deus nos mostra que, embora no momento exato a correção machuque e entristeça, depois os frutos colhidos são de “paz” e “justiça”. Estes são os frutos que se manifestarão quando o Senhor vier “justiça e paz se abraçaram” (Sl 85,11)

Diante desta certeza que a Palavra de Deus nos traz não podemos ter medo de orientar o Povo de Deus que está sob a nossa responsabilidade. As atitudes de orientar e educar são próprios de quem ama, pois “quem ama educa”.

Todos os passos que damos na nossa vida precisam ser orientados: na escola pelo professor; na profissão pelo nosso superior; na sociedade pelas leis em vigor; na Igreja por quem Deus colocou como nosso responsável. Tudo isso porque quem não é orientado de forma correta acaba sendo de outra forma, não raras vezes equivocadas. Isso é uma das causas de muitos fracassos na caminhada

No DJC esta orientação recebe o nome de Acompanhamento Personalizado. Ele está dentro do MEAD (Método de Evangelização e Acompanhamento de Discípulos), sobretudo na segunda parte, onde, já tendo a nossa fé reavivada, passamos a vivenciar o nosso Desenvolvimento Integral.

Este Acompanhamento Personalizado é realizado pelos Articuladores, Coordenadores, Conselheiros e Acompanhantes. Somente eles estão autorizados a fazê-lo, uma vez que é missão específica deles. Esta é uma precaução tomada até para que não se banalize algo tão fundamental para o nosso crescimento como discípulos e missionários de Jesus Cristo, onde toda pessoa pode ficar entrando na vida e na missão do outro. Isto de forma alguma é fechamento, mas organização.

O Acompanhamento se faz na prática do dia-a-dia, com orientações pontuais, de acordo com a necessidade de cada momento, mas também em momentos específicos que serão especialmente reservados. Se quem é o responsável por orientar não o fizer está incorrendo em pecado grave, pois se Deus deu o Carisma devemos colocá-lo em prática.

Jesus nunca teve medo de orientar e se dirigir aos seus discípulos. Várias passagens dos Evangelhos nos mostram esta realidade. Ele sabia como falar, mas não tinha medo de falar.

Por fim é preciso dizer que a orientação deve sempre ser acompanhada do amor e do
discernimento, pois embora às vezes seja necessário falar de forma mais “dura” nunca podemos perder de vista que a orientação deve ser fruto do amor e que deve gerar na pessoa crescimento. É só equilibrar pulso firme com amor. Jesus sempre soube

Da mesma forma que Jesus teve que se dirigir aos vendedores do templo de um modo mais “áspero” com o intuito de mostrá-los o valor da casa de Deus (Mt 21,12) também nós, mesmo nos momentos de correções mais “claras e diretas” devemos ter em mente o amor e como horizonte que aquela pessoa está em crescimento.

Graça e Paz!

Francisco Edmar
MGDI

O zelo pela nossa IDENTIDADE é algo irrenunciável



O cultivo da nossa Identidade como Movimento Católico de Evangelização é algo irrenunciável. Se alguém ama o DJC, automaticamente, zela pela sua identidade. Não dá para desvincular uma coisa da outra, pois quem ama cuida.

Cuidar significa zelar com o desejo de ver crescer. Por isso, desde que entrei no DJC, e sobretudo quando fui mergulhando na sua vocação e missão, fui percebendo: todos aqueles que realmente amam o DJC vão fazendo o possível e o impossível para zelar pela sua Identidade.

Assim estas pessoas, literalmente, doam a vida pelo DJC. Elas sabem que ao fazer isso, em última instância, estão doando a sua vida pela Igreja e por Jesus. E é isso que as move.

Por isso, elas sentem gosto e desejo de contribuir financeiramente com a obra, usam a camisa e os subsídios do DJC, valorizam as sedes do DJC, falam bem do DJC, gostam de dizer que pertencem ao DJC, participam dos encontros promovidos por ele, evangelizam com unção e parresia. E assim por diante.

Estas pessoas não estão preocupadas com a sua promoção pessoal, muito menos pensam apenas no usufruto dos bens e estrutura do DJC. Elas passam os seus dias, mesmo em meio as seus afazeres seculares, pensando no bem da Obra, como fazê-la crescer. Ficam meditando nas melhores maneiras para zelar e cultivar a Identidade DJC.

Sem Identidade não dá. É o mesmo que nadar, nadar e morrer na praia. Na verdade uma Identidade forte, que é diferente de Identidade fechada, é questão de vida ou morte para a manutenção de uma Obra de Evangelização.

Ora, se acreditamos numa proposta de evangelização (do DJC) é mais do que normal e natural que desejemos ardentemente cultiva - lá, regá-la e vê-la crescer. É isso que se espera daqueles que estão no DJC, sobretudo em serviços e ministérios de maior responsabilidade.

E por que isso? Porque cremos tanto que esta proposta pode levar pessoas a Jesus que desejamos que ela perdure por muitas e muitas gerações. Queremos que, quando da nossa partida para eternidade, os que ficarem sintam-se tão chamados quanto nós a seguir Jesus através desta proposta.

Dentro da Igreja de Jesus nenhum movimento é mais importante do que o outro. Na verdade só existem duas diferenças entre um e outro: tempo de existência e estrutura. No entanto, isso não significa maior importância, uma vez que cada qual contribui, a seu modo, na implantação do Reino de Deus. E a implantação do Reino de Deus revelado por Jesus é a razão de ser da Igreja. Por isso, não existe movimento mais importante do que outro. Cada qual tem sua parcela de contribuição.

Nesta mesma linha de raciocínio não existe identidade mais importante do que a outra. As identidades dos diversos movimentos que existem na Igreja se encontram no mesmo grau de importância.

No entanto, os movimentos que hoje já se encontram estruturado apresentam algo em comum: cultivo da Identidade. Desde os primórdios todos tinham esta preocupação. E por isso hoje são o que todos podemos ver.

Por tudo o que foi dito, a começar pelo Conselho Geral (órgão máximo de governo do DJC), passando pelos DCAs, Articuladores e Coordenadores até chegarmos àquelas pessoas que somente simpatizam o DJC ou que freqüentam, mesmo que esporadicamente, os nossos encontros, todos devem zelar pela Identidade do DJC. Caso contrário ficará comprovada, a olho-nu, a falta de amor pela obra.

Graça e Paz

Francisco Edmar
MGDI

Derim e Evanda na Canção Nova


Neste dia em que toda a Igreja festeja o Sagrado Coração de Jesus, o Casal Derim e Evanda (Conselheiros Gerais do DJC Casais) estão rezando na comunidade Canção Nova na cidade Cachoeira Paulista - SP.

A vê-los rezar, devidamente uniformizados com a camisa do DJC, o nosso coração se enche de alegria e reavivamos o nosso carisma como Movimento Católico de Evangelização.

Que atráves do Coração de Jesus todo o Discipulado seja abençoado e fortalecido na sua vida e misão.

Francisco Edmar
MGDI