DCAs, cada vez mais disponíveis para a Obra!


Este texto está na continuidade da meditação em torno da vocação e missão de cada DCA dentro do Conjunto da Obra DJC.

Ontem tivemos mais um Encontro de Aliança na Casa da Fraternidade de Aliança. Ao final do encontro, Padre Marcos direcionava cada DCA na sua caminhada. Dentre esses direcionamentos, ele relembrava um desejo do conjunto do DJC há muito tempo: o de que os DCAs se dediquem cada vez mais a vocação e missão dentro da Igreja. Certamente, com o tempo também teremos Consagrados de Aliança. Mas no momento temos apenas DCAs. 

De fato, esse lembrete é de suma importância para esse momento da nossa caminhada. Para muitos tal lembrete já devia ter vindo há mais tempo. Entretanto, vejo que esse é o momento ideal, uma vez que já crescemos e amadurecemos em vários aspectos. Em mais de 11 anos de caminhada já estamos totalmente enraizados na Igreja. Ninguém, olhando para a nossa história e para a nossa caminhada, pode negar essa verdade. 

Os membros do DJC, mesmo a contragosto de muitos, foram incentivados a caminhar no DJC, mas também nas pastorais orgânicas da Igreja, a fim de edificar a própria Igreja de duas maneiras: caminhando como bons discípulos dentro da estrutura do DJC e também como bons evangelizadores dentro do conjunto da Igreja. 

E sem falsa modéstia, mesmo considerando que não fazemos nada mais do que deveríamos fazer, o DJC tem feito muito bem a Igreja onde ele se encontra. Inclusive os atritos que geralmente ocorrem entre grupos/movimentos e os párocos, com o DJC são quase inexistentes. Sempre tentamos, sem perder a nossa identidade enquanto movimento eclesial, se colocar a disposição da Igreja onde nos encontramos. Na verdade, essa é a nossa razão de ser. Sem a Igreja não somos nada e não podemos fazer nada. 

Muitas pastorais onde o DJC se encontra recebe ajuda importante dos membros do DJC, em especial em serviços de coordenação dessas mesmas pastorais a longos anos. Tudo isso tem edificado a Igreja, mas também o DJC que tem amadurecido ao longo de toda essa longa e frutuosa relação com o conjunto da Igreja. 

Essa nossa orientação, a de caminhar intrinsecamente ligado à Igreja, continuará sendo a mesma. Entretanto, sabemos que esse é o momento em que os DCAs precisam estar mais disponíveis para a Obra DJC. Para o bom cumprimento da nossa vocação e missão, esse é momento ideal para que isso ocorra. Como o número de DCAs, considerando o número total de membros do DJC engajados na Igreja Local, não é muito grande, a ausência programada de alguns deles em algumas pastorais não deve causar tanto transtorno. 

Obviamente, tudo isso deve ser feito com muito discernimento e diálogo, sem fundamentalmente precisar ficar dando muita satisfação sem necessidade ou falar em público algo que só precisa ser tratado de modo um pouco mais restrito. Se tudo caminhar com muita mística e discernimento não consigo ver maiores problemas. É só questão de necessidade da obra e de maturidade dos membros para dar esse direcionamento pessoal que terá implicações comunitárias. 

E o certo é que a própria paróquia deve pescar para além do aquário. Pescar alguém que já está num grupo para servir numa pastoral não constitui trabalho árduo. Entretanto, é necessário que a comunidade paroquial se abra para uma pescaria fora, a fim de trazer mais pessoas para ajudar na evangelização.

Por isso, é necessário que, cada vez mais, os DCAs possam ir se colocando à disposição para o crescimento e fortalecimento da Obra DJC. O Shalom já fez isso, a Canção Nova.... Todas as grandes comunidades que hoje se estabeleceram precisaram de um grupo mais seleto e, ao mesmo tempo disponível, para o bom andamento do trabalho de evangelização.

E quem tiver alguma dúvida sobre esse direcionamento, que vai aos poucos sendo colocado em prática, é só se perguntar se o trabalho de evangelização desenvolvido pelo DJC é importante para o bem de toda a Igreja. Caso a resposta seja afirmativa, então podemos dizer que um trabalho bem feito dentro do DJC irá contribuir de modo significativo para a implantação do Reino de Deus aqui na terra, motivo maior da existência de cada órgão ou organismo dentro da Igreja. 

Francisco Edmar
MGDI