Pré-Programação do Graça e Paz 2013

Segue a pré-programação do Graça e Paz 2013. A oficial será repassada até a segunda semana de janeiro. 

A espinha dorsal é essa, mas ela segue para eventuais acréscimos. Certamente, os nomes de algumas pessoas, que eu ainda não conheço, devem ser acrescentados sobretudo para o serviço de oração. Aguardo o contato dos acompanhantes Locais.

De antemão, além da leitura obrigatória do Catecismo da Igreja Católica, indico a leitura do livro do Padre Léo intitulado Roteiros Bíblicos para a Cura Interior. 

Embora o título sugira que ele trate apenas da cura interior, o livro oferece, a partir da Bíblia Sagrada, todo um caminho para a vida de oração. Vejo como um dos bons livros de leitura para a preparação dos pregadores e ministros de oração para o Graça e Paz.

"Tudo o que, na oração, pedirdes com FÉ, vós o recebereis". (Mt 21,22)

PROGRAMAÇÃO
1° dia – domingo
HORA
ATIVIDADE
RESPONSÁVEL
12:00
Acolhida
Min. da Acolhida
13:00
Devoção Mariana
Min. Devoção Mariana
13:30
Louvor / Fraternidade
Apostolado das Artes
14:00
Súplica ao Espírito Santo
Lena
14:30
Vivência 01:
O que é oração / a revelação da oração
Edmar
15:30
Intervalo
Ap. Infraestrutura
16:00
Vivência 02:
A oração de Jesus e de Maria
Edilma
17:00
Adoração ao S.S.
Edmar e Ercílio
17:30
Intervalo
Apost. Infraestrutura
18:00
Santa Missa
Padre Emílio Castelo ?
Aposto. Infraestrutura
Ministério de Liturgia



















2° dia – segunda-feira
HORA
ATIVIDADE
RESPONSAVÉL
12:00
Acolhida
Min. da Acolhida
13:00
Devoção Mariana
Min. Devoção Mariana
13:30
Louvor / Fraternidade
Apostolado das Artes
14:00
Súplica ao Espírito Santo
Evanda
14:30
Vivência 03:
Oração no tempo da Igreja
(formas de oração)
Edmar?
15:30
Intervalo
Aposto. Infraestrutura
16:00
Vivência 04:
As expressões da oração
(vocal, meditação e mental)
Leila
17:00
Adoração ao S.S
Leila e Neto
17:30
Intervalo

Aposto. Infraestrutura

18:00
Santa Missa
Padre a confirmar
Aposto. Infraestrutura
Ministério de Liturgia
















3° dia – terça-feira

HORA
ATIVIDADE
RESPONSAVÉL
12:00
Acolhida
Min. da Acolhida
13:00
Devoção Mariana
Min. Devoção Mariana
13:30
Louvor / Fraternidade
Apostolado das Artes
14:00
Súplica ao Espírito Santo
Neto
14:30
Vivência 05:
O combate da oração
Zuleide
15:30
Intervalo
Aposto. Infraestrutura
16:00
Vivência 06:
A vida de oração pessoal e comunitária no DJC
Padre Marcos
17:00
Adoração ao S.S
Padre Marcos e Ercílio
17:30
Intervalo

Aposto. Infraestrutura

18:00
Santa Missa
Padre Marcos Oliveira
Aposto. Infraestrutura
Ministério de Liturgia



















Alguns encaminhamentos importantes:

1. Pedir autorização ao Padre Emílio Castelo para a realização das celebrações.

2.  Confirmar a presença dos Padres.

3. A acolhida deve confeccionar pequenos panfletos para dizer quais são as leituras do dia, bem como divulgando o Siloé. Seria até bom que tivesse uma faixa convidando para o Siloé ou várias faixas convidando para as FC. As próprias FC podiam confeccionar o seu material de divulgação.

4. Todos do Ministério de Música devem servir com camisas do DJC, bem como portar Bíblia, Terço e Livro do RES.

5.  Os DJCs Locais devem combinar danças para serem apresentadas nos intervalos.

6.  As pessoas do DJC Palmácia e Antonio Bezerra podem ser escaladas para as leituras nos momentos de pregação e Santas Missas.

7. Uma Carreata poderá ser dirigida pelos DJC Casais, a partir das 8 horas da manhã do dia 03 de fevereiro, contando com a presença de todos a fim de distribuir panfletos.

8. O Apostolado da Infraestrutura poderá confeccionar faixas de divulgação e preparar um CD de divulgação. Todos aqueles que quiserem faixas devem entrar em contato com a Rizete para encomendar as faixas.

9. Em cada Siloé fazer o encontro Rumo ao Novo Pentecostes em preparação para o RES. Pregação e motivação já voltadas para o RES.

Francisco Edmar
MGDI

Reflexões a cerca dos Encontros Vocacionados no DJC



Queria com este texto contribuir com a nossa reflexão a cerca do processo vocacional para o Compromisso de Aliança no DJC para o ano de 2013 e para os anos vindouros. Já parto do pressuposto que, mesmo com os contratempos do ano de 2012, ele não será interrompido e que, na sua continuidade, necessita ser aprimorado para estar em consonância com a nossa vocação e missão.

Primeiramente é importante dizer que o processo de discernimento vocacional para o compromisso de aliança, que se faz especificamente dentro dos encontros vocacionais, faz parte do conjunto da caminhada cristã. Não está desconexo, algo a parte. Até porque se pressupõe que aquela pessoa que deseja participar dos encontros vocacionais já é alguém que conhece pelo menos razoavelmente a obra. E só conhece razoavelmente quem já tem um certo tempo de caminhada. Portanto, o vocacionado não é, e nunca poderá ser, espaço para alguém que cai de paraquedas. Os espaços para as excepcionalidades se tornam cada vez menores, e passam a ser obra exclusiva e explicita do Espírito Santo. Mas o mesmo Espírito Santo que pode realizar isso prefere agir dentro do processo de crescimento, que implica caminhos cada vez mais claros e objetivos sem cair, claro, na letra morta.

Outro ponto importante é que o número de vocacionados não é determinante para o bom êxito do processo. O número de vocacionados, como número morto, não representa muito. Para muitas pessoas o vocacionado está sendo fecundo e frutífero se estiver reunindo muita gente. Percebo que isso deve, paulatinamente, ser desconstruído entre nós. Se tivermos 1 ou 100 vocacionados o DJC está crescendo. O ruim seria que não tivesse nenhum. Quando temos poucos vocacionados, mas comprometidos com o processo de crescimento, isso já é de grande valia do DJC.

Na verdade vejo que poderíamos até mesmo, sem casuísmos ou engessamentos, fechar um número máximo de vocacionados, a fim de garantir e facilitar o acompanhamento dos vocacionados. Poderemos meditar isso mais profundamente. Mas a ideia básica é garantir o bom êxito do processo vocacional a partir, quem sabe, da redução do número de vocacionados por turma. E digo isso porque hoje, com altos e baixos, o núcleo dos comprometidos de aliança está bem formado. Se todos fizerem bem sua parte, o número de DCAs é satisfatório para garantir a execução dos ministérios básicos da Obra. Certamente esse é um assunto polêmico e secundário na nossa meditação e pode ser deixado para depois.

Logo depois é importante apontar que nesses encontros vocacionais seja intenso, tanto em oração como em estudo, o aprofundamento dos pressupostos básicos da obra DJC. Nesse sentido, vejo que a confecção de um livro básico é de suma importância para direcionar o crescimento dos discípulos no seu discernimento vocacional. Além do estatuto, que é de caráter obrigatório, textos que falem o que somos e o que fazemos são importantíssimos para o bom andamento do processo e garantem que o mínimo seja repassado. Textos soltos são bons, mas como o próprio nome diz podem assumir apenas o caráter de solto e não passar o caráter de unidade que o processo de discernimento vocacional tem e precisa.

Também é importante meditar a cerca da pessoa (ou das pessoas) responsável pelo acompanhamento do processo vocacional. Vejo que o Ministro Geral das Vocações assume papel preponderante nesse processo sem, no entanto, ser único e insubstituível. A história passada e recente mostra que a centralização do processo de acompanhamento vocacional, embora revestido de outras roupagens, não tem atingido o êxito devido.

E tento me explicar. Num primeiro plano esse ministro é limitado no tempo e no espaço. Depois ele não consegue acompanhar o dia a dia do discípulo. Quem acompanha mais diretamente é o Acompanhante Local. É ele quem sabe como o discípulo está caminhando e, desta forma, tem mais capacidade de direcionar a caminhada desse discípulo rumo ao compromisso de aliança. Se já possuíssemos um grupo considerável de consagrados a história seria outra. Mas, no momento (e quem sabe tão cedo) não temos este grupo.

Por isso, percebo que o Acompanhante Local pode assumir, cada vez mais, papel importante no processo de discernimento vocacional. Certamente, se alude a ideia de que o Acompanhante Local é um DCA e uma pessoa que já possui certa experiência de caminhada e que vai estar em comunhão de espírito e de fato com o ministro geral das vocações, sobretudo através de conversas constantes.

De forma mais concreta, embora o Acompanhante Local, de forma isolada e sem a devida orientação, não possa direcionar todo o processo vocacional, vejo que ele é peça fundamental nessa engrenagem, uma vez que esse DCA, ao que tudo indica, sai daquele DJC Local para o processo vocacional e para lá volta para servir já como DCA. Dessa forma, quanto mais o Acompanhante Local participar do processo de discernimento e orientação vocacional melhor será para os encaminhamentos e para a convivência futura com aquele futuro DCA.

Quanto ao Ministro Geral das Vocações ele pode se reunir quatro vezes por ano com os vocacionados. No entanto, esse encontro não seria durante a semana, numa noite, mas seria especial, com a duração de um dia inteiro. E nenhum vocacionado poderia faltar nenhum deles, sob pena de ser excluído do processo. Nesses encontros seria aprofundados tudo aquilo que, inicialmente, já havia sido encaminhado no DJC Local.

Durante o encontro, a cada três meses, mais pessoas do Conselho Geral poderiam ser colocadas para acompanhar o Ministro Geral das Vocações nesse discernimento, através de orações e orientações. Logo após todos poderiam se reunir, em clima de discernimento, e colocar as suas impressões a cerca do candidato ao Compromisso de Aliança. Entretanto, permanece a premissa de que a palavra final do processo deverá ser do Ministro Geral das Vocações em consonância com a do Acompanhante Geral. No entanto, além desses dois discernimentos mais pessoas poderiam ser envolvidas.

Vislumbro, dessa forma, que o processo dos encontros vocacionais dentro do DJC poderia crescer em qualidade, na medida em que o acompanhamento se daria em duas vias (geral e local) e o candidato poderia ser melhor direcionado em todos os sentidos. Em outras palavras, as amarrações do processo ficariam mais fortes. Hoje já se dá em duas vias, mas de maneira muito tênue, sem algo mais discernido e implementado.

O próprio livro base para os vocacionados poderia ser dividido em quatro partes, para que cada parte pudesse ser utilizada em cada encontro. Além do encontro formativo, que poderia levar toda a parte da manhã, poderia ser utilizada a parte da tarde para o acompanhamento personalizado de cada discípulo.

Tais meditações vão de encontro da busca de caminhos para efetivar cada vez mais a nossa vocação e missão enquanto Movimento Católico de Evangelização.

Francisco Edmar
MGDI

Por que somos DJC?




Tema interessante. Certamente, meditando sobre essa pergunta podemos adentrar profundamente na nossa Vocação e Missão e saber os detalhes dessa Obra de Evangelização, bem como o por que da nossa pertença ao DJC enquanto Movimento Católico de Evangelização. Isso é possível e necessário. Faremos um pouco mais adiante. No momento, quero meditar com vocês a razão de ser (a sua razão ontológica) do Discipulado de Jesus Cristo.


Nesse desejo surgem algumas perguntas: o DJC existe por si só ou possui uma razão de ser maior? E se tem, qual é essa razão? Ela dá sentido a tudo o que fazemos ou não?

Quando tratamos do significado ontológico das coisas, pessoas, objetos ou instituições, as respostas não são de fácil apreensão. O seu entendimento não é simples. Sobretudo, quando envolve temas da fé cristã.

No entanto, podemos afirmar, sem medo de errar, que o fundamento maior da nossa caminhada discipular, a nossa razão de ser, o nosso existir como movimento católico de evangelização está centrada e firmada na pessoa de Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus. Se Jesus não fosse Deus e, por isso mesmo, tivesse vencido a morte e ressuscitado, a nossa fé seria vã e sem sentido (1Cor 15,14).

Entretanto, Jesus ressuscitou ao terceiro dia. Venceu a morte e concedeu-nos a vida em abundância. Além disso, conforme rezamos no credo,“subiu ao céu e está sentado a direita de deus Pai todo Poderoso, de onde há de vir para julgar os vivos e os mortos”. Esse vir para julgar os vivos e os mortos é a Parusia de Jesus. Ou seja, a sua segunda vinda. Na primeira nasceu muito simples do seio de Maria e viveu como simplicidade até sua morte no Gólgota.

Depois da crucificação a morte não foi capaz de vencê-lo. Ele ressuscitou e deu fundamento a nossa fé. Antes de ir para junto do Pai ele deu esse mandato aos apóstolos: “ide e fazei discípulos meus todos os povos” (Mt 28,19). É um mandato missionário de fazer discípulos.

Isso, por si só, já seria capaz de dar sentido a toda a vida e missão do DJC, pois, a final de contas, foi um desejo explicito do Bom Mestre que os seguidores continuassem fazendo o que ele fazia. A bem da verdade foi Ele quem deu o exemplo formando a primeira comunidade de discípulos, o grupo dos Doze. Fazendo quis deixar o exemplo, o testemunho para as gerações futuras. Porém, podemos avançar mais um pouco na nossa reflexão.

Antes mesmo de deixar claro o desejo missionário para os seus, o Senhor realizou, ao longo de vários capítulos do Evangelho de São João, um pedido muito forte aos seus: que continuassem, após a sua partida, sendo discípulos. Os capítulos 15, 16 e 17 de São João são testemunhos inconfundíveis desse desejo de Jesus. Como nada do que Ele fazia era por acaso (sempre tinha um propósito escondido) podemos afirmar, sem sombra de dúvidas, que o Jesus queria que, antes de formarem discípulos, os apóstolos fossem, eles mesmos, discípulos. Esse detalhe dá mais substância e sentido à nossa vocação e missão como DJC, qual seja “ser e formar discípulos”.

Na segunda vinda, entretanto, ele virá com toda a sua Majestade e Poder. Majestade e poder concedidas pelo Pai. Ao simples pronunciar do nome de Jesus, “todo joelho se dobrará no céu, na terra e nos infernos” (Fl 2,10). Por isso, nesse tempo de espera, tempo da Igreja, vivemos a alegre esperança da volta do Senhor. De certa forma, isso acalenta os nossos corações diante dos cansaços oriundos da evangelização diária. A certeza, pela fé, que Ele vai voltar nos leva além... nos faz dar novos passos. Nos faz evangelizar, “sendo e fazendo discípulos”, como mais Unção e Parresia. Aqui está o outro pilar do ser discipulado: a Parusia de Jesus.

Além do mais, o DJC, cheio do Espírito Santo, entende que aquela que é cheia do Espírito Santo, Maria Santíssima, é modelo de seguimento (discipulado) para todos nós. E outra grande seta que nos guia no caminho da nossa Vocação e Missão.
São Paulo, o grande Apóstolo dos Gentios (pagãos), é o grande Baluarte dessa obra. Pelo modo como viveu e evangelizou, ele tornou-se testemunho vivo de que o DJC está, seguindo os seus passos, no caminho certo. Ele mostrou que o sonho da evangelização com unção, parresia e organização é passível de ser concretizado.

Todos os santos, ao seu modo e superando as intempéries históricas e de fé do seu tempo, mostraram que o discipulado (seguimento) de Jesus Cristo é possível e real.

Por fim, e não menos importante, lembramos que a Igreja, seguindo o mandato de Jesus e o exemplo de Maria e Paulo, sempre insistiu nessa necessidade de ser e fazer discípulos.

Com outras palavras e linguagem e em outros momentos históricos, a Santa Mãe Igreja sempre impeliu os seus filhos a essa verdade. O DJC não criou nada. Apenas, bebendo nas fontes mais primarias da Igreja e vendo a necessidade dos tempos atuais, foi se estruturando como conhecemos. E, nos últimos 10 ou 11 anos, ela (a Igreja) vem batendo, sucessivas vezes, nessa tecla.

É a partir de tudo isso que se fundamenta a nossa Vocação e Missão. E a partir daí que podemos exclamar em alto e bom som que é necessário “reavivar e desenvolver a vida cristã-batismal na perspectiva do seguimento de Jesus Cristo”. E, a partir disso, nascem as Quatro Dimensões fundantes dos DJC, a saber: Espiritualidade, Testemunho, Apostolado e Eclesialidade. Elas são como que quatro pernas de uma cadeira. Sustentam toda a nossa caminhada.

E, sempre no rumo do “ser e fazer discípulos”, o nosso Movimento foi criando caminhos e meios para nos colocar no caminho de Jesus: Irmanador, MOPDs, encontros, retiros, congressos, Fraternidades, dentre outros. Então o ser discipulado, implica seguir todos esses parâmetros.

Francisco Edmar
MGDI