Ele é nosso pai: pai na vida e na fé



Um dia desses estava lendo a cerca do significado da palavra Pai. Duas frases me chamaram a atenção. A primeira dizia o seguinte: “pai significa homem incansável que faz tudo para que seus filhos sejam felizes, não se importando nunca com riquezas, pois sua maior riqueza é sua família”. A segunda dizia: “pai significa anjo provedor e construtor: aquele que constrói o amor, e provê sustento para esse amor crescer e florescer”.

Fui procurar no dicionário Aurélio o significado da palavra pai. Lá estava escrito que pai é “o homem que tem um ou mais filhos”; e ainda que pai é “benfeitor, protetor”. Em outra parte dizia assim: “tratamento que certos fiéis dão aos padres”.

De fato, na Igreja Católica, a palavra padre deriva da palavra pai. Por isso, muitas vezes quando nos referimos aos primeiros padres da Igreja, ainda nos primeiros séculos de cristianismo, dizemos: os pais da fé. Eles foram “pais” porque aconselharam, orientaram, deram rumo e direção, rezaram com e por todos os que haviam aderido a fé. A bem da verdade eles, na graça de Deus, foram ajudando a própria Igreja a se estruturar. Desta forma, carinhosa e acertadamente, foram designados de pais da Igreja.

Tudo isso são conceitos. Os conceitos tentam retratar uma realidade. E conseguem fazer isso de modo parcial, não conseguindo exprimir toda a realidade.

Por isso, quando dizemos que o Padre Marcos é pai queremos dizer muito mais. Queremos dizer, mas nos faltam palavras.

Porém, cada um de nós, em um ou mais momentos, pode afirmar: ele nos acolhe, aconselha, orienta, dá rumo e direção à nossa vida e caminhada.

Assim sendo, sem fanatismos ou ingenuidade, podemos dizer: ele é nosso pai.

Pai na vida, pai na fé.

Padre Marcos, Obrigado pela sua vocação.

Deus o abençoe hoje e sempre.

Francisco Edmar
MGDI