Halleluya 2010



Ontem à noite, dia 22 de julho, fui ao Halleluya 2010. No palco, além de outras apresentações, teve o show do Ministério de Música Adoração e Vida. Foi muito bom. Um show com muita unção. Apesar do atraso, por conta de cabo do som, foi um show cheio da Graça de Deus. Walmir Alencar, como sempre, tocou profundamente os nossos corações com as suas músicas.

De fato o Halleluya, evento de evangelização promovido pela Comunidade Católica Shalom, é um grande sinal da manifestação de Deus. Os shows, as adorações, as orações e as Santas Missas se transformam numa excelente oportunidade de refazermos a nossa aliança com o Deus Bendito.

Durante estes eventos fico sempre prestando atenção no modo como eles são encaminhados. Faço isso não pelo simples interesse de bisbilhotar ou, muito menos, para sair criticando. Faço para aprender e trazer tudo para o nosso DJC.

Uma das coisas que mais me chamou atenção neste Halleluya foi o acolhimento. Desde a chegada, logo na entrada dos carros, todos nos orientavam com muito carinho e firmeza, sempre apontando o lugar onde devíamos ir. Para quem chega meio desorientado, sem conhecer o local, isso é muito importante. E mesmo para que já conhece, devido o fluxo enorme de pessoas e veículos vindos de todos os lados, isso também é de suma importância. Depois, na entrada para o local onde estava localizado o palco, mais acolhimento. Vários jovens acolhiam o povo que ia chegando com um sorriso no rosto.

A segunda coisa que me chamou atenção, e que é algo comum entre as grandes novas comunidades, é o ato de pedir. Eles pedem mesmo. Com jeito e amor, mas pedem mesmo. Emir Nogueira pediu; Moisés Azevedo pediu; Padre Antonio Furtado pediu; os apresentadores do Halleluya pediram. Eles colocam a necessidade da comunidade e, simplesmente, estendem aos mãos e pedem. Vejo isso como algo muito bonito. Todos eles utilizam a mesma linguagem: olhem estamos promovendo o Halleluya. Ele custa tanto. Agora pedimos a sua colaboração. Não podemos fechar este evento com dívidas. Ajudem-nos.

A terceira coisa que me chamou atenção foi a estrutura geral do evento. É impressionante como o Shalom, ao longo de todos estes anos, aprendeu a montar uma estrutura aparentemente simples, mas muito eficaz. Banheiros, lanchonetes, local de confissão e adoração, stand da comunidade, camarotes. Tudo muito organizado. Sem muito luxo, mas eficaz. Isso é o que mais importa.

A quarta coisa foi a qualidade do som do evento. Aliado a belíssima estética do palco e dos próprios artistas isso é algo que fica marcado. É agradável de se ver e ouvir. De fato, se deslocar de casa para um lugar distante, e chegar lá ouvir e ver coisas de péssima qualidade deve ser repugnante. E olha que não estou falando de luxo, mas de bom gosto e zelo pelas coisas de Deus. É isso que devemos aprender.

Ao longo da minha meditação, de volta para casa, pensava o seguinte. E até cheguei a comentar com quem vinha no carro comigo: o Shalom conseguiu atingir este patamar de organização graças a misericórdia de Deus, doação e sacrifício de todos os membros da comunidade. Eles foram crescendo porque foram se dedicando de corpo e alma através do cultivo da espiritualidade e decisão do coração, inclusive no que se refere a parte financeira.

Por isso, pensava também: é uma grande contradição alguém que vai para o Halleluya, seja de comunidade ou movimento, vê tudo aquilo e quando chega ao seu campo de missão não é capaz de ajudar na construção do Reino de Deus.

E bem sabemos que esta construção tem dois caminhos que se complementam. Um espiritual e outro físico-humano. O espiritual se refere a tudo aquilo que cultivamos na nossa intimidade com o Senhor. Esta intimidade, inexoravelmente, nos leva a trilhar o segundo caminho. E é neste segundo caminho, guiado pela força do primeiro, que passamos a entender que precisamos nos doar e sacrificar pela obra de Deus. No nosso caso: pelo DJC.

E esta doação e sacrifício se referem a todas as dimensões de construção do DJC, inclusive financeira. Desta forma, quem do DJC vai para o Halleluya e vê todo mundo pedindo ajuda para quitar as dívidas do evento e não é capaz de colaborar com 1 real com a obra da qual faz parte, esta dando contra testemunho.

E o raciocínio para se chegar a esta conclusão é bem simples. O Halleluya, como evento de evangelização, custa um valor X. São os membros da comunidade Shalom que, de modos variados, devem colaborar, de modo pessoal ou buscando ajuda de terceiros, para quitar as dívidas. A mesma coisa deve ocorrer nos nossos eventos: Reavivamento, Kairós, Tríduo Paulino, Siloé e etc.

Além disso, quem vai para o Halleluya não chega até lá de graça. Sempre gasta um pouco (ou muito). Por isso, se a pessoa é capaz de gastar dinheiro durante o Halleluya (que como já disse é um ótimo evento. Eu mesmo estava lá) e não é capaz de contribuir mensalmente com o DJC é preciso que ela medite bem na sua caminhada dentro do DJC. E falo isso com muita tranqüilidade e zelo. Sei que todos que amam o DJC entendem. Tudo o que falo ou escrevo tem como finalidade o nosso crescimento.

Por tudo o que eu coloquei, quem vai ao Halleluya não pode deixar de querer ver o DJC crescer. E quem quer ver crescer valoriza tudo aquilo que é do DJC: Irmanador e demais subsídios, Siloé e demais eventos, Contribuição Fiel, uso da camisa e etc.

Se você olhar para a Comunidade Shalom e para o Halleluya e perceber o crescimento de ambos, vai se empolgar para ver o crescimento do DJC também. Não por competição, mas para maior honra e glória de nosso Senhor Jesus Cristo e edificação de sua Igreja.

Graça e Paz.

Francisco Edmar
MGDI